
A Petrobras aposta todas as suas fichas na recuperação da atividade econômica na China e nas exportações de petróleo para o pais asiático para tentar minimizar, no 2º trimestre, os efeitos negativos provocados pela pandemia de covid-19 e pela crise no mercado de petróleo internacional.
No mês de abril, por exemplo, a Petrobras exportou em níveis recordes petróleo para a China e tem sido resistente. A perspectiva é de que esses volumes continuem robustos agora no 2º trimestre.
A Petrobras sofreu bastante com os efeitos negativos da pandemia e também com a queda do barril, além da necessidade de fazer baixa contábil de seus ativos.
No 1º trimestre de 2020, a estatal brasileira de petróleo teve uma queda recorde no seu resultado, com prejuízo histórico de R$ 48,5 bilhões — superando o registrado em 2015 quando a empresa estava atolada no escândalo da Lava Jato.
A diretora financeira da Petrobras, Andreia Almeida, destaca que esse cenário ruim reforça a necessidade da estatal de dar continuidade ao processo de venda de ativos — conhecido como desinvestimento.
Para se ter uma ideia, no 1º trimestre a baixa contábil da empresa atingiu R$ 65,3 bilhões. Isso acabou influenciando no prejuízo histórico.
A Petrobras trabalhava antes da pandemia com perspectiva de petróleo a longo prazo, na casa de US$ 65. Agora, fala-se em US$ 50 embora o preço esteja bem abaixo desse patamar no momento.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga