Câncer de mama é o tumor mais frequente entre as mulheres. Chance de cura é de 95% se detectado precocemente.
Pandemia atrasa os exames para o diagnóstico de câncer de mama
Uma pesquisa feita com 1.400 mulheres a partir dos 20 anos mostra que 62% estão esperando a pandemia acabar para retomar consultas médicas e exames de rotina para detecção de câncer de mama.
Câncer de mama: o que é, como diagnosticar e tratamentos
As pacientes que sofrem com atrasos em exames e tratamento do câncer na pandemia
O levantamento feito pelo Ibope, em conjunto com a farmacêutica Pfizer, mostra que o índice é ainda mais alto a partir dos 60 anos, chegando a 73% das mulheres.
“Embora o momento exija cuidados para evitar a contaminação pelo novo coronavírus, atrasar consultas e exames pode significar se expor a riscos desnecessários. O monitoramento da saúde precisa permanecer em dia, pois alguns tipos de cânceres mais agressivos podem se desenvolver rapidamente”, afirma a diretora médica da Pfizer, Márjori Dulcine.
O câncer de mama é o tumor mais frequente entre as mulheres, desconsiderando o câncer de pele não melanoma. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), mais de 65 mil novos casos por ano deverão surgir no Brasil até 2022.
Câncer de mama tem 95% de chance de cura se for detectado precocemente
A realização anual de mamografia para mulheres a partir de 40 anos é importante. Isso porque o diagnóstico precoce do câncer de mama é fundamental. Se detectado ainda no começo, a chance de cura é de 95%.
O câncer de mama não tem uma única causa. Fatores como idade, questões hormonais, história reprodutiva, aspectos comportamentais e ambientais estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença.
Participaram da pesquisa 1.400 mulheres das classes A, B e C e residentes da cidade de São Paulo, no Distrito Federal e nas regiões metropolitanas de Belém, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Recife. O levantamento foi feito entre os dias 11 e 20 de setembro, via plataforma online.
Veja vídeos sobre ciência e saúde
Initial plugin text
Câncer de mama: 62% esperam fim da pandemia para consultas e exames
