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Praia Grande conta, atualmente, com 28 Unidades de Saúde da Família (Usafas) — Foto: Divulgação/Prefeitura de Praia Grande
Praia Grande conta, atualmente, com 28 Unidades de Saúde da Família (Usafas) — Foto: Divulgação/Prefeitura de Praia Grande
Aumento do número de funcionários, maior oferta de vacinas e mais vagas para a realização de exames médicos na rede de atenção básica são algumas das reivindicações de moradores de Praia Grande, no litoral de São Paulo, município que atualmente conta com 28 Unidades de Saúde da Família (Usafas).
“Eu acho que a área da saúde de Praia Grande tem que melhorar muito. Meu bebê fez 3 meses e ainda não tomou a vacina, porque está em falta”, conta a jovem dona de casa Júlia da Silva Andrade, de 16 anos.
Para ela, é preciso que o município reforce o investimento na atenção básica. “Eu espero que essa eleição possa mudar muita coisa, que não venha a faltar, novamente, vacinas. Espero que os próximos eleitos passem a fazer a diferença”.
Moradora do bairro Melvi, a vigilante patrimonial Bruna Gouvêia Soares de Matos, de 31 anos, reclama da demora para a realização de exames e de atrasos para conseguir vacinas.
“Há algumas Usafas que têm falta de materiais simples, como papel higiênico e até papel para deitar na maca, então, um monte de gente deita no mesmo lugar. As vacinas atrasam porque algumas não têm sequer geladeira”.
‘Número de funcionários não é suficiente’
Em entrevista ao G1, uma funcionária do setor de atenção básica de Praia Grande, que prefere não se identificar, destaca que é preciso mais investimento em mão de obra nas Usafas da cidade.
“Praia Grande tem 100% de cobertura em Unidades Básicas de Saúde, porém, o número de funcionários não é suficiente para atender, o que atrapalha a gente a dar uma assistência de qualidade aos pacientes”, diz.
Ela conta que, em decorrência da pandemia do coronavírus, o atendimento acabou ficando ainda mais prejudicado, porque tiveram de deixar uma parte da equipe dedicada somente aos pacientes contaminados com Covid-19.
“Espero que melhorem a qualidade da assistência, tanto dos colaboradores quanto da população. Que agora invistam na mão de obra, pois a quantia de unidades já é suficiente”.
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