Sete meses após suspensão das aulas, governo de SP vai comprar 750 mil chips de internet para alunos e professores

Governador de São Paulo, João Doria (PSDB), durante coletiva sobre o coronavírus nesta quarta-feira (14) — Foto: PH Melo/MyPhotoPress/Estadão Conteúdo 1 de 2
Governador de São Paulo, João Doria (PSDB), durante coletiva sobre o coronavírus nesta quarta-feira (14) — Foto: PH Melo/MyPhotoPress/Estadão Conteúdo

Governador de São Paulo, João Doria (PSDB), durante coletiva sobre o coronavírus nesta quarta-feira (14) — Foto: PH Melo/MyPhotoPress/Estadão Conteúdo

O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (14) a compra de 750 mil chips de internet para professores e alunos da rede estadual de educação. O anúncio ocorre quase sete meses depois da interrupção das aulas presenciais, em 16 de março.

Os chips serão destinados a 500 mil alunos de baixa renda do 8° e 9° ano do Ensino Fundamental e de todos os anos do Ensino Médio. Serão contemplados estudantes de famílias em situação de pobreza e extrema pobreza segundo o Cadastro Único. Também receberão os equipamentos 250 mil professores da rede estadual.

Em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, o governador João Doria (PSDB) disse que o investimento será de R$ 75 milhões e que os chips começam a ser distribuídos no início do mês de novembro.

Coletiva de imprensa do Governo de São Paulo anuncia compra de chips para alunos e professores da rede estadual nesta quarta (14) — Foto: Reprodução/Governo de São Paulo 2 de 2
Coletiva de imprensa do Governo de São Paulo anuncia compra de chips para alunos e professores da rede estadual nesta quarta (14) — Foto: Reprodução/Governo de São Paulo

Coletiva de imprensa do Governo de São Paulo anuncia compra de chips para alunos e professores da rede estadual nesta quarta (14) — Foto: Reprodução/Governo de São Paulo

“Nós teremos então 500 mil chips que serão distribuídos entre alunos no 8° e 9° ano e ensino médio para os que são mais vulneráveis. A compra de 250 mil chips para os servidores da educação trabalharem na busca ativa e no próprio programa de recuperação. Serão 3 GB por mês para os alunos e 5GB por mês para os servidores, mais ligações e mensagens que eles poderão fazer para a família e demais estudantes”, disse o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares.

Ponto facultativo nesta sexta

O governo também anunciou a transferência do ponto facultativo de 15 de outubro, quando é comemorado o dia do professor, para esta sexta-feira (16). A mudança vale para as instituições de ensino da rede estadual, que não terão aulas.

“A medida vale para todos os servidores da educação que trabalham nas escolas, diretorias regionais de ensino e centros de mídia. Vale também para as Etecs e Fatecs do Centro Paula Souza”, disse Doria.

De acordo com o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, o objetivo do recesso é homenagear os profissionais.

“Os professores não pararam durante esse processo [da pandemia]. Nós tivemos que reorganizar o calendário, tivemos atividades constantes, busca ativa, um grande esforço das escolas. E este momento é importante de reconhecimento aos nossos profissionais. E já que a gente não consegue comemorar todos os dias, a gente resolveu fazer o recesso no dia 16 de outubro em homenagem aos nossos professores.”

Atividades extras

O secretário estadual de educação, Rossieli Soares, anunciou que em 2021 o governo pretende oferecer ensino híbrido para 500 mil alunos da rede estadual. De acordo com a gestão, além do ensino regular, os alunos terão um estudo individual dirigido que incluirá games, jogos, vídeos. A previsão é a de que as aulas extras durem 7 horas por semana e que cada professor acompanhe 4 estudantes durante o processo.

“Ampliar o tempo da aprendizagem para aqueles que mais precisam é fundamental, então nós teremos no ano que vem 500 mil alunos participando do ensino híbrido, que é ter estudo individual dirigido além da escola. Então ele irá, por exemplo, para a escola de manhã e à tarde fará horas a mais. Serão mais 7 horas de aula por semana para esses alunos mais vulneráveis, que vai incluir aulas com inclusive games, jogos, vídeos, exercícios digitais e algo muito importante, esses alunos terão acompanhamento específico, uma monitoria. Um professor acompanhará 4 estudantes nesse processo durante a semana para saber onde eles estão, como eles estão e olhar para o seu plano individual de recuperação”, disse Rossieli.

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By Tribuna ABC

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