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Policiais estiveram no local onde ocorreu a segunda convenção do PP de Campinas — Foto: Denny Cesare/Código 19
Policiais estiveram no local onde ocorreu a segunda convenção do PP de Campinas — Foto: Denny Cesare/Código 19
A nova convenção do Partido Progressistas (PP) de Campinas (SP), realizada nesta quarta-feira (16) após a Justiça Eleitoral determinar o cancelamento da primeira, manteve a decisão de coligar com o Partido Liberal (PL), que oficializou a candidatura de Rafa Zimbaldi. A reunião, no entanto, foi marcada por uma confusão com membros da legenda que queriam participar do evento, mas não tiveram autorização.
A convenção ocorreu na sede de Campinas da Fecomerciários. A primeira reunião, realizada em 11 de setembro, foi cancelada pela Justiça porque alguns membros da executiva foram proibidos de participar.
Com isso, o juiz eleitoral Fabio Hillal determinou, em liminar assinada na segunda-feira (14), que o partido realizasse nova reunião até esta quarta, data limite para as convenções partidárias, “com a participação dos membros que foram impedidos de adentrar na convenção anterior”.
Segundo o presidente da legenda, Marcio Chaib, a reunião foi remarcada e apenas os membros da executiva municipal, com a inclusão dos que ficaram de fora da primeira, foram convocados. Ao todo, são 16 pessoas. A reunião não foi aberta aos demais filiados.
“A decisão judicial determinou que a gente colocasse duas novas pessoas no diretório e que refizesse a convenção nos termos do estatuto. Nós remarcamos novamente para os integrantes da executiva”.
Um grupo de filiados que fazem parte da chapa de candidatos a vereador pelo partido queria participar da convenção e votar para deliberar qual seria a orientação do PP nas eleições, mas ficaram de fora do evento.
O grupo chegou a acionar a Polícia Militar (PM) ao afirmar que houve descumprimento da ordem judicial e registrou um boletim de ocorrência sobre o caso. A convenção terminou por manter a coligação encabeçada pelo PL.
Agora, os outros membros que não participaram estudam se há alguma medida a ser tomada, já que o prazo para convenções vence nesta quarta.
Segundo o presidente do PP, não há obrigatoriedade sobre a participação de todos os filiados nas convenções municipais e a decisão fica a cargo do diretório, que optou por restringir aos membros da executiva.

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