
O governo do Reino Unido informou, nesta terça-feira (5), que o número de pessoas que morreram em hospitais, residências e asilos do país, após teste positivo para Covid-19, chegou a 29.427, depois do registro de 693 novos óbitos nas últimas 24 horas.
Esse número é superior ao último balanço divulgado pela Itália (29.315), tornando o Reino Unido o país mais afetado na Europa pela pandemia.
Ainda nesta terça, o Escritório Nacional de Estatística britânico (ONS, sigla em inglês) havia informado que as certidões de óbito em que a Covid-19 é mencionada eram 29.648 na Inglaterra e no País de Gales até o último sábado, e o número ultrapassa a marca de 32 mil ao adicionar dados da Escócia e Irlanda do Norte, de acordo com os cálculos dos meios de comunicação local.
O ministro das Relações Exteriores, Dominic Raab, informou que o governo segue elaborando o roteiro para a redução das medidas de distanciamento social contra a pandemia.
“Continuamos vendo evidências de que o pico desse vírus está se achatando, mas os números que acabei de fornecer mostram que isso ainda não acabou”, disse Raab, durante entrevista coletiva.
Nos próximos dias, o comitê científico que assessora o governo dará seu parecer sobre a “fase dois” da luta contra a pandemia, afirmou o ministro.
“Continuaremos a nos orientar por essas recomendações”, disse Raab, alertando que uma segunda onda do novo coronavírus seria prejudicial à saúde pública “e aos empregos e a economia”.
Antes de começar a flexibilizar as medidas, o governo deve se certificar de que “nenhum ajustamento aumenta o risco de um segundo pico de infecções que ameacem colapsar o sistema de saúde”, acrescentou.
Na próxima quinta, o governo deve abordar a extensão das medidas de contenção e até o final desta semana, o primeiro-ministro Boris Johnson “informará o país sobre as medidas e decisões que serão tomadas tendo em vista a fase dois”, disse o chanceler britânico.
“Na segunda fase, precisaremos nos acostumar com uma nova normalidade. Como sociedade, enfrentaremos novas maneiras de trabalhar, viajar e interagir”, concluiu Raab.
*Com informações da EFE