As vítimas da chacina que resultou em sete mortos e dois feridos na Praça Clóvis Beviláqua, no centro de Viçosa do Ceará, na madrugada desta quinta-feira (20), tinham entre 16 e 26 anos.
Segundo o Batalhão da Polícia Militar do município, parte do grupo estava comemorando na praça da matriz quando, por volta das 3h, ocupantes de veículos passaram atirando. No ataque, nove pessoas foram baleadas; sete morreram no local e duas foram socorridas.
Os sobreviventes foram levados ao Hospital Municipal de Viçosa e depois transferidos para o Hospital e Maternidade Madalena Nunes, em Tianguá. O estado de saúde dos feridos não foi divulgado.
Em nota, a Secretaria da Segurança do Ceará informou que equipes policiais estão “em diligências ininterruptas” para esclarecer as sete mortes e duas lesões à bala em Viçosa do Ceará.
Investigação da motivação do crime
O secretário da Segurança, Roberto Sá, e membros da cúpula das forças policiais do estado estão se deslocando para o município para atuar no caso. Segundo o secretário, duas das vítimas tinham passagens pela polícia por crimes como homicídio, e uma delas, uma mulher, estava sendo monitorada por tornozeleira eletrônica. No entanto, ainda não há confirmação de que esses envolvimentos foram a motivação do crime.
“Eles estavam na praça confraternizando quando foram atacados. Ainda é prematuro dizer o que levou à confraternização e o motivo do ataque, mas as investigações estão coletando todas as informações para orientar as buscas e identificar os autores”, afirmou o secretário.
O governador Elmano de Freitas classificou a violência como “inaceitável”. “Tenham certeza de que os bandidos envolvidos serão identificados e presos, um a um, para que paguem na Justiça por tamanha atrocidade. Minha solidariedade aos familiares e amigos”, disse em mensagem nas redes sociais.