Educação pós-pandemia: como deverá ser a 'nova escola' ou a 'escola do futuro'?

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A pandemia de Covid-19 trouxe muitos desafios para a Educação no Brasil. Em meio a dificuldades de diversas naturezas e muita adaptação, professores e alunos de todo o País tiveram que enfrentar um ano letivo atípico e inédito.

O Colégio Salesiano, em Sorocaba (SP), se reorganizou rapidamente e as aulas continuaram acontecendo a distância. Em setembro, a instituição iniciou o retorno gradual dos professores, que passaram por uma Semana de Treinamentos. A capacitação foi produtiva, principalmente, levando em consideração a experiência de trabalho conquistada nos últimos meses de ensino remoto.

Mesmo com todo esse aprendizado adquirido por instituições de ensino de todo o País, ainda sim fica uma pergunta em aberto: como será a escola do futuro? O que se espera da Educação pós-pandemia no Brasil?

Embora alguns desafios sejam comuns a todos, como a formação do professor, a tecnologia educacional e o uso dos dispositivos eletrônicos, a educação básica é uma fase muito complexa, diferentemente da educação superior. Ela trabalha com crianças, adolescente e jovens em fases totalmente distintas.

Certamente a educação infantil, o ensino fundamental e médio sofrem pela mesma causa que é a pandemia, porém as consequências em cada fase exigem estratégias e abordagens diferentes.

Além desse cenário totalmente heterogêneo das faixas etárias, não pode-se esquecer que existe um diferença muito grande entre o ensino privado e o público, os recursos disponíveis em um e outro podem ser gigantescos e isso traz outros desafios complexos e de difícil solução.

Por isso, a resposta para a pergunta “Como será a escola do futuro?” não é tão simples de ser respondida.

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BNCC e o Novo Ensino Médio

Antes do início da pandemia já estávamos dando passos importantes em relação tanto da escola do futuro como do futuro da escola. A BNCC e elaboração do Novo Ensino Médio, por exemplo, são ações importantes. É preciso aproveitar o momento e promover escutas usando a tecnologia. Esclarecer dúvidas e ter um modelo híbrido funcionando, para refazer o diagnóstico da rede e da capacidade de oferta, de acordo com o novo contexto, considerando recursos humanos, infraestrutura e o desejo dos estudantes.

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Pandemia e ‘escola do futuro’

Superar os desafios impostos no início da pandemia foi o mais complicado, algumas escolas conseguiram responder a nova realidade com rapidez. Professores que nunca haviam gravado aulas, de repente, se viram atuando diante de câmeras de seus notebooks e celulares. Os alunos descobriram que a internet, além de entretenimento, é também um grande parceiro no processo de aprendizagem. Já os pais foram surpreendidos com a tarefa de se dividir entre trabalho remoto e o exaustivo acompanhamento das tarefas dos filhos.

O que aprendemos com a pandemia?

  • O protagonismo, na Educação, está no aluno e para o seu verdadeiro desenvolvimento, a família e escola devem ser parceiras e buscar a melhor estratégia para isso acontecer.
  • O valor de habilidades como criatividade, comunicação, colaboração, resolução de problemas complexos e adaptabilidade.
  • O aprendizado também pode acontecer fora dos muros da escola, e isso é um grande avanço.
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Do ponto de vista tecnológico, o que podemos esperar para o futuro da educação brasileira?

  • Que a tecnologia ajude a reconhecer nos estudantes, cada vez mais cedo, quais são os seus talentos e suas aptidões e que todos possam aprender de acordo com o seu ritmo de aprendizagem.

Qual deve ser o papel das instituições de Educação Básica?

  • As instituições devem estar comprometidas com a busca de novas soluções para proporcionar jornadas de aprendizagens mais interessantes e integradas com o dia a dia das pessoas.
  • A educação básica tem atualmente, em todas as suas fases escolares, alunos nativos da era digital e a tecnologia é a ferramenta mediadora natural desse processo de educação. É preciso que as escolas estejam abertas a essas ferramentas e motivar e capacitar os educadores.
By Tribuna ABC

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