
De Olho nas Compras: Pix traz mudanças nas transações digitais
O novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, o PIX, traz mudanças na hora de fazer transações digitais. Com ele, transferências e pagamentos vão ser concluídos em até dez segundos e feitos 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados. Este foi o assunto do quadro De Olho nas Compras desta terça-feira (13), com o especialista em consumo Dori Boucault.
A adesão ao PIX vai ser opcional e os bancos vão ter que confirmar aos clientes o efetivo cadastramento das chamadas “Chaves PIX” para aqueles que fizeram o pré-cadastro antes de 5 de outubro.
Esta chave é a identificação do usuário no sistema. A chave pode ser um e-mail, número do CPF; número de telefone ou; um código de números e letras aleatórios. Cada conta pode ter até cinco chaves diferentes destinadas a ela. O inverso também é possível: clientes podem ativar o PIX para diferentes contas de bancos que possua, mas é necessário usar diferentes chaves para cada conta.
“Esqueça esses e-mails, Whats, telefonemas que você recebe dando conta do que você precisa fazer: ‘Vamos ajudar o senhor na transação’. Esquece! Se você for entrar neste novo sistema que o Banco Central determinou para os bancos, todos no Brasil deverão ter, vá somente à página oficial do banco”, alerta Dori Boucault.
De acordo com o especialista, com base na nova Lei Geral de Proteção de Dados, quem deve ser responsável pelas informações do consumidor é a instituição que recebe os dados. “Esses novos dados que você vai escolher, como há possibilidade do e-mail, do CPF ou do telefone, é a própria instituição financeira que deve zelar pela guarda, zelar pelo chamado compartilhamento para que não haja invasão no sistema do banco. Não é o consumidor o responsável”, afirma.
O serviço vai entrar em vigor em 16 de novembro. Para as pessoas físicas as transações vão ser gratuitas. Para pessoas jurídicas, no entanto, haverá cobrança de taxa para transferências, mas o Banco Central ainda não informou os valores.
Dúvidas e histórias envolvendo consumo podem ser enviadas ao quadro por meio da ferramenta colaborativa VC no G1.