Ferroviária registra BO após atleta do sub-15 ser vítima de racismo em jogo do Paulista Feminino

Crime aconteceu no Estádio Dr. Hudson Buck Ferreira, em Matão (SP), após uma partida das Guerreiras Grenás contra a Portuguesa, válida pelas quartas de final do Paulista Feminino.

A Ferroviária acionou a Polícia Militar e registrou um boletim de ocorrência depois que uma atleta do time feminino sub-15 foi vítima de racismo.

O crime aconteceu no domingo (30), no Estádio Dr. Hudson Buck Ferreira, em Matão (SP), após uma partida das Guerreiras Grenás contra a Portuguesa, válida pelas quartas de final do Paulista Feminino da categoria.

Segundo informações do registro policial, um torcedor do time feminino da Portuguesa imitou um macaco ao ver a atleta de 14 anos.

O crime de racismo foi presenciado pela comissão técnica do time de Araraquara (SP) que anotou a placa do veículo que o homem entrou após as imitações. O crime foi registrado como racismo e será investigado pela Polícia Civil.

Nas redes sociais, a Ferroviária repudiou os atos e disse lutar incessantemente contra qualquer forma de discriminação e preconceito. (Leia a nota completa abaixo.)

O jogo terminou com vitória do time grená que venceu a Portuguesa por 2×0 e agora enfrenta o São Paulo na semifinal do Campeonato Paulista sub-15.

Confira a nota completa da Ferroviária

“As Guerreiras Grenás repudiam, de forma veemente, os atos de gordofobia e racismo contra jogadoras da equipe Sub-15, ocorridos durante e após o confronto entre Ferroviária e Portuguesa, válido pelo jogo da volta das quartas de final do Paulista Feminino Sub-15, na manhã deste domingo (30), no estádio Dr. Hudson Buck Ferreira, em Matão.

A Ferroviária acionou imediatamente a polícia militar para registrar o boletim de ocorrência.

O clube reafirma seu compromisso com total suporte às atletas e reitera o repúdio a todo e qualquer ato de homofobia, xenofobia, racismo e discriminação. Tais condutas são incompatíveis com os valores e a história das Guerreiras Grenás.

Lutamos incessantemente contra qualquer forma de discriminação e preconceito, e é ainda mais alarmante que atos como esses aconteçam em partidas de categorias de base, envolvendo atletas em formação que devem seguir exemplos positivos”.

 

By Stella Franceschini

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