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1 de 2Moradores adotam galo ‘fugitivo’ como mascote no bairro do Gonzaga em Santos — Foto: Arquivo Pessoal
Moradores adotam galo ‘fugitivo’ como mascote no bairro do Gonzaga em Santos — Foto: Arquivo Pessoal
Um galo perdido nas ruas no bairro do Gonzaga em Santos, no litoral de São Paulo, foi adotado como mascote por moradores e comerciantes da região. Conhecido pela população como ‘Galinho do Gonzaga’, ele chamou a atenção de ativistas de proteção aos animais nas redes sociais, que tentam resgatar e encaminhar o animal a um santuário de proteção.
Em entrevista ao G1 nesta quinta-feira (9), a ativista Mara Campos Vergal, de 59 anos, explica que o galo apareceu no bairro, próximo ao cruzamento entre a Avenida Marechal Deodoro e a Rua Bahia, na madrugada do último sábado (4). “Eram 2h da manhã quando eu ouvi muito barulho de correria na rua, gente gritando, mas não sai de casa”, conta.
Mara afirma que, logo que acordou e abriu a janela do apartamento onde mora, percebeu que havia um galo no fio de alta tensão. “Perguntei o que tinha acontecido e me explicaram que o galo e outras galinhas estavam em uma caixa que caiu de um caminhão. As aves fugiram e ficaram espalhadas pela rua”.
Segundo a ativista, as galinhas foram, aos poucos, sendo recolhidas por moradores em situação de rua da região. “Eles pegaram todas, até tentaram invadir os prédios para pegar as galinhas. Para evitar, os porteiros acabaram entregando e só ficou o galo. Agora, toda madrugada, ele começa a cantar aqui na rua”.
2 de 2O ‘Galinho do Gonzaga’ foi adotado como mascote por moradores do bairro Gonzaga, em Santos — Foto: Arquivo Pessoal/Martha Helena
O ‘Galinho do Gonzaga’ foi adotado como mascote por moradores do bairro Gonzaga, em Santos — Foto: Arquivo Pessoal/Martha Helena
“Acabou virando um mascote do bairro, ninguém reclama e várias pessoas acham engraçado. Mas também estamos preocupados com a possibilidade dele ser atropelado ou alguém fazer alguma maldade com ele. Ele só fica nos fios e nos telhados, mas às vezes desce bem rápido para comer e depois sobe de novo”, conta Mara.
A moradora afirma, ainda, que pretende mobilizar o resgate da ave e encaminhá-la a um santuário de proteção à vida animal. “Chama a atenção porque é uma situação muito curiosa e ele é o único que está resistindo. O ideal é fazer o resgate e levá-lo a algum lugar onde seja protegido”.
Segundo a Prefeitura de Santos, a Secretaria de Meio Ambiente do município não foi notificada sobre o caso relatado e a Coordenadoria de Defesa da Vida Animal (Codevida) não recolhe animais. Caso o dono do animal seja identificado, ele recebe notificação e multa no caso de reincidência.
