Investigações indicam que em uma das mensagens Wellington Alcântara dá a entender que ele seria o responsável por passar recados para pessoas que estão dentro de presídios. Mensagens indicam suposto envolvimento de advogado com facção criminosa
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Um laudo da polícia trouxe novidades no caso do advogado preso em Presidente Prudente, em agosto, suspeito de envolvimento com uma facção que atua dentro e fora de presídios paulistas.
São conteúdos que foram extraídos do celular do investigado, que segundo a polícia, apontam a ligação dele com o grupo criminoso e revelam até mesmo mensagens que citam um possível “assassinato de um promotor de Justiça”.
O novo relatório foi anexado nesta quinta-feira (22) ao processo de investigação contra o advogado Wellington Alcântara, de 42 anos, suspeito de envolvimento com a facção.
Mensagens indicam suposto envolvimento de advogado com facção criminosa
Nesse novo documento, constam mensagens que segundo a polícia, indicam que ele tinha conhecimento de pessoas e fatos dentro da organização criminosa.
Em uma delas, segundo as investigações, Wellington dá a entender que ele seria o responsável por passar recados para pessoas que estão dentro de presídios.
Mensagens apontam suposto envolvimento de advogado com facção criminosa
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Em outra, enviada a um advogado, diz: “se eu assassinar um promotor de injustiça, o senhor me defenda por favor”. Na sequência, manda a foto do promotor Lincoln Gakiya, que atua na investigação do crime organizado. Ele diz depois que “é brincadeira, mas na verdade é sério”.
Mais aparelhos de celular foram apreendidos e ainda devem ser analisados. O processo continua.
Wellington Alcântara foi preso no dia 31 de agosto e era conhecido pela atuação na área criminal.
A TV Fronteira tentou contato com a defesa de Wellington Alcântara, mas não conseguiu.
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