/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2017/02/28/img_8648.jpg)
1 de 1Vavá Cordeiro, prefeito de Cajati, SP — Foto: Orion Pires/G1
Vavá Cordeiro, prefeito de Cajati, SP — Foto: Orion Pires/G1
A maioria dos vereadores da Câmara Municipal de Cajati, no interior de São Paulo, votou a favor da cassação do prefeito Vavá Cordeiro (PSB), em sessão extraordinária realizada durante esta sexta-feira (28). Com isso, o vice-prefeito Dirney de Pontes, o Ney do Hospital (PSDB), assumirá o comando da administração municipal.
Conforme apurado pelo G1, os vereadores investigaram uma denúncia feita por um morador contra o chefe do Executivo, envolvendo improbidade administrativa. A denúncia teria apontado irregularidades no pagamento do aluguel de um terreno que pertence a uma transportadora de propriedade da primeira-dama, Telma Cordeiro.
Conforme aponta a denúncia, nesse terreno, funciona um posto de combustíveis, e parte do contrato é pago conforme o consumo no estabelecimento. Ainda foi denunciado que há veículos da prefeitura movidos à diesel que são abastecidos nesse posto.
Na sessão, foram sete votos a favor da cassação e dois contrários à medida. Em nota, a Prefeitura de Cajati afirma que o prefeito Vavá Cordeiro declara que sofreu uma cassação política. De acordo com ele, não houve por parte da comissão processante a apuração de um crime, de enriquecimento ilícito ou de improbidade administrativa.
“Longe disso. A Câmara se pautou em um fato, sem atrelar o fato a uma conduta criminal, e o que houve aqui foi um julgamento político, em um ano eleitoral, às vésperas das eleições. Um golpe por aqueles que almejam o poder”, colocou a administração municipal.
A prefeitura ainda afirma que, no decorrer do processo, o prefeito sofreu cerceamento de defesa, quando teve seu direito a prova pericial e a oitiva de todas as suas testemunhas negadas.
A administração municipal ainda reitera que, independentemente de qualquer coisa, Vavá permanece pré-candidato a prefeito, e agora recorrerá ao Judiciário para sua recondução, para que possa cumprir o mandato para o qual foi eleito até o fim deste ano.
