Kathy Sullivan, de 68 anos, realizou a missão no último domingo e, na sequência, fez uma chamada com astronautas da Estação Espacial Internacional. Kathy Sullivan e Victor Vescovo antes da ida ao Challenger Deep
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Ter sido a primeira mulher norte-americana a andar no espaço não foi suficiente para Kathy Sullivan. Aos 68 anos, a astronauta e oceanógrafa decidiu alcançar o ponto mais profundo do oceano no último domingo, o Challenger Deep.
Acompanhada de Victor L. Vescovo, um explorador que financia a missão e que já havia descido outras duas vezes, ela se tornou a primeira mulher a realizar o feito, submergindo a quase 11 quilômetros. E apenas a oitava pessoa na história a encarar a missão.
O Challenger Deep é o ponto mais profundo da superfície terrestre. Trata-se de uma depressão lamacenta na Fossa das Marianas, a 320km da ilha de Guam, no Oceano Pacífico.
A expedição foi coordenado pela EYOS Expeditions, que divulgou fotos em suas redes sociais.
Kathy Sullivan e Victor Lescovo no mergulho para p Challenger Deep
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O processo de subida durou quatro horas. De volta ao navio, ela fez uma chamada com um grupo de astronautas que está na Estação Espacial Internacional (ISS), cerca de 408 quilômetros acima da Terra.
Em 1978, Sullivan ingressou na Nasa como parte do primeiro grupo de astronautas dos EUA a incluir mulheres. Em 11 de outubro de 1984, ela se tornou a primeira mulher americana a andar no espaço.
“Como oceanógrafo e astronauta híbrido, este foi um dia extraordinário, um dia único na vida, vendo a paisagem lunar do Challenger Deep e depois comparando notas com meus colegas da ISS”, disse Sullivan.
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O Challenger Deep recebeu o nome em homenagem a H.M.S. Challenger, um navio da Marinha Real britânica que navegou pelo mundo entre 1872 e 1876. Em 23 de janeiro de 1960, Trieste, um batiscafo de pesquisa italiano, tornou-se a primeira embarcação tripulada a chegar ao fundo do Challenger Deep.
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