
Abraham Weintraub anunciou na tarde desta quinta-feira (18) que está de saída do Ministério da Educação. Ele assumirá a direção do Banco Mundial. O anúncio foi feito por meio de um vídeo ao lado do presidente Jair Bolsonaro.
“Sim, dessa vez é verdade. Estou saindo do MEC e vou começar a transição agora e, nos próximos dias, passo o bastão para o ministro que vai ficar no meu lugar, interino ou definitivo”, diz Weintraub. Em seguida, o ministro anunciou que irá assumir a direção do Banco Mundial, com sede em Washington, nos Estados Unidos.
“Eu recebi um convite pra ser diretor de um banco, eu já fui diretor de um banco no passado, e volto ao mesmo cargo, porém no Banco Mundial. O presidente já referendou e, com isso, eu, minha esposa, os nossos filhos e a nossa cachorrinha vamos poder ter a segurança que hoje esta me deixando muito preocupado”, disse.
Weintraub deixa a pasta após uma série de polêmicas envolvendo o Ministério da Educação e declarações dadas em redes sociais. No último domingo, ele participou de um ato de apoio ao governo em Brasília, não usou máscaras e foi multado em R$ 2 mil pelo governo do Distrito Federal.
Ao anunciar sua saída do MEC, Weintraub diz que “não cabe discutir os motivos de minha saída neste momento”.
Weintraub é alvo do Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito das fake news. No vídeo da reunião de 22 de abril, ele fala em prisão de ministros do Supremo e os xinga de “vagabundos”. Nesta quarta,, por 9 a 1, a Corte negou o habeas corpus ao ministro.
Ele também é investigado por suposta prática de racismo ao ironizar a China pelo Twitter. Após a polêmica, o ministro apagou a postagem. Durante depoimento à Polícia Federal, no âmbito das investigações sobre ofensas e ameaças a ministros do STF, Weintraub ficou calado.
Agradeço a todos de coração, em especial ao Presidente @jairbolsonaro
O melhor Presidente do Brasil!
LIBERDADE!https://t.co/zYLGh4hntI— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) June 18, 2020
*Mais informações em instantes